As mudanças que se vão imprimindo no mercado de trabalho, sendo este, cada vez mais globalizado e potencializado, tem originado um número crescente de situações de “stress” que se vão multiplicando ou repetindo em curtos períodos de tempo para cada trabalhador.
Investigações realizadas pela Universidade de Tilburg, na Holanda, indicam que neste momento cerca de 30 por cento dos europeus activos (a trabalhar), sofrem de “stress” laboral. Isto denota que os chamados Workhaolics (viciados no trabalho), que são pessoas viciadas no seu trabalho diário têm aumentado em números graduais e alarmistas. Os Workhaolics, adoram a segunda-feira, pois é o dia do regresso ao trabalho, não conseguem lidar com o tempo fora do seu local de trabalho, da sua rotina profissional, demonstram irritação e nervosismo quando fora das horas de trabalho. Incompreensível para muitos, esta nova categoria de “viciados no trabalho” está aí, espalhada por toda a Europa e têm uma característica em comum, todos enfrentam sobrecarga horária de trabalho e todos têm um elevado nível de responsabilidade na função que desenvolvem. Os viciados no trabalho são, por norma, apaixonados por aquilo que realizam, simplesmente não se conseguem desligar do exercício das suas funções.
O mercado de trabalho, potência estes trabalhadores, visto serem pessoas que se dedicam arduamente às empresas.
Porém, existe o outro lado do problema, é que os chamados Workhaolics, como têm níveis de ansiedade bastante elevados, vêm reduzidas as suas defesas do organismo, abrindo portas a vários problemas de saúde, de ordem física.
Hoje, com tanta mudança, com tanta instabilidade de emprego, com elevadas responsabilidades, os profissionais tendem a directa ou indirectamente, tornarem-se em pequenos ou grandes Workhaolics. São as doenças profissionais as que mais preocupam a medicina preventiva que tem avançado neste domínio de forma a tentar conciliar os altos níveis de ansiedade atribuídos ao trabalho.